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Educação

O que pensam os candidatos: combate ao analfabetismo na BA


Um estudo divulgado pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020 apontou que a Bahia tinha o maior número de analfabetos do país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), em 2019, mais de 1,5 milhão de pessoas de 15 anos ou mais não sabiam ler nem escrever um bilhete simples, o que corresponde a 13% da população do estado.

O estudo revelou também que o percentual de analfabetos é maior entre os mais velhos. Nove em cada 10 analfabetos têm 40 anos ou mais de idade (89%), e pouco mais da metade (54,8%) é de idosos (60 anos ou mais).

Os dados divulgados em 2020 apontam que o combate ao analfabetismo deve ser um dos principais problemas enfrentados pelo próximo governador da Bahia, que será escolhido nas eleições de outubro desse ano.

Diante disso, o g1 Bahia apontou este e outros quatro temas para os concorrentes ao cargo de governador do estado na série "O que pensam os candidatos".


Veja o que pensam os candidatos sobre combate ao analfabetismo


João Roma (PL)

João Roma diz que não faltam recursos para educação, mas diz que os investimentos não estão sendo adequados para que a Bahia tenha uma sociedade com acesso ao conhecimento. "Queremos cada vez mais melhorar a forma de investir na educação, colocando a educação como prioridade e fazendo um programa de qualidade no ensino do estado da Bahia, para que não estejamos cada vez mais passando por esse tipo de vexame". Assista o que pensa o candidato do PL para o combate ao analfabetismo no estado.

Kleber Rosa (PSOL)

Kleber Rosa diz que o principal programa de enfrentamento ao analfabetismo em seu governo será o da educação de jovens adultos. Ele destaca sua experiência como professor para falar sobre evasão escolar. "No nosso programa faremos a defesa incondicional ao EJA como principal política de enfretamento e vamos garantir condições sociais para que o nosso estudante possa estar em sala de aula com condições de permanência e dignidade.".

ACM NETO (União Brasil)

ACM Neto diz que é preciso que o governo compreenda seu papel na educação da pré-escola até a universidade. Ele promete a criação de um fundo para ajudar no financiamento da educação. "O fundo vai dar apoio para as prefeituras ampliarem as vagas na educação infantil, terem uma base pedagógica de qualidade, além de formar professores, fazer avaliação externa dos alunos e um trabalho de alfabetização na idade certa. Além de ajudar com os recursos desse fundo, vamos criar um prêmio para os municípios que mais avançarem na qualidade da educação."

Giovani Damico (PCB)

Giovani Damico cita experiências de ensino no Brasil e no mundo que podem servir de modelo para o combate ao analfabetismo no estado. Ele ainda destaca a importância da educação para grupos além dos de idade escolar regular. "Temos a necessidade de retomar o ensino de jovens e adultos, em especial, garantindo que os trabalhadores possam ter no ensino noturno espaço a sua educação, e que os nossos jovens tenham garantido acesso à bolsas que garantam que eles não precisem trabalhar em idade precoce, o que prejudicaria enormemente o seu estudo."

Jerônimo Rodrigues (PT)

Jerônimo Rodrigues diz que a situação do analfabetismo "exige colaboração entre o Estado, município e União". Ele diz que o Governo Federal deixou de estimular as famílias beneficiárias do programa de transferência de renda a matricular os seus filhos na escola. "No meu governo, eu vou enfrentar esse problema priorizando a educação de jovens e adultos. Vou realizar busca ativa permanente e vamos fazer isso em parceria com os movimentos sociais com os municípios e setor produtivo. Teremos um olhar ainda mais atento para os segmentos sociais mais excluídos".

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