Polícia Civil de Teixeira descobre que suspeito de ter matado Ráunis após atropelamento na Getúlio Vargas é um policial militar da Reserva

Teixeira de Freitas: A equipe de reportagem do Site Liberdade News levantou informações de que o suspeito de atirado e matado o servidor público, Ráunis Carlos Santos, 31 anos, já foi identificado pela Polícia Civil de Teixeira de Freitas, inclusive, a Polícia Civil já teria pedido a prisão do suspeito, junto à Justiça, mas que o mandado de prisão ainda não foi expedido. Nossa equipe de reportagem descobriu ainda que o suspeito é um policial militar da Reserva, e que pode ter ligação com os jovens atropelados pelo Ráunis, momentos antes do crime.

O crime aconteceu no dia 16 de abril deste ano, na Avenida Getúlio Vargas, próximo à Rotatória do Mercado Caravelas. Na ocasião, após ter atropelado dois irmãos, na mesma avenida, em frente ao Posto Gef, o Ráunis fugiu do local, tombou o carro, foi linchado e assassinado a tiros, poucos metros depois do local do atropelamento. No primeiro momento, o Ráunis foi amparado pelos populares, mas, após alguém informar sobre o atropelamento, o Ráunis começou a ser agredido pela população que se aglomerou no local.

O crime chocou a cidade pela brutalidade, ousadia e violência. Mistério no ar, muitos acreditavam que o servidor público já estava sendo perseguido, e que o atirador já estava atrás dele. Outros, se relutavam em acreditar que o crime estaria ligado a uma vingança por conta do atropelamento. Segundo o que apurou nossa reportagem, o autor teria agido em vingança, e foi ao local com o objetivo de ceifar a vida do Ráunis.

Familiares do Ráunis, desde o início, acreditavam em vingança, pois diziam que o servidor público era uma pessoa trabalhadora, sem inimigos e que não estava sendo ameaçado e nem teria se envolvido em uma briga ou discussão anterior ao atropelamento. O crime chocou pela violência: tiros disparados em via pública, em meio a uma multidão, inclusive atingindo outras duas pessoas, que por pouco também não perderam suas vidas. O atirador fugiu na certeza da impunidade. Mas a Polícia Civil pode ter solucionado o caso e o suspeito irá responder pelo crime.

Nossa equipe de reportagem não conseguiu maiores informações, nem mesmo o nome do policial militar da Reserva, pois as investigações correm em segredo de Justiça. Mas estamos acompanhando todos os desdobramentos. Familiares e amigos do Ráunis estão organizando uma manifestação pedindo Justiça.