A defesa de Amber Heard teve um pedido para encerrar o processo movido pelo ex-marido dela, Johnny Depp, negado pelo magistrado que comanda o julgamento do caso. Nesta terça, 3, a lista de testemunhas arroladas pela defesa de Depp foi encerrada, e antes que o lado de Heard indicasse as suas testemunhas, o advogado Ben Rottenborn solicitou o arquivamento do processo, o que acabou não sendo aceito. Depp pede uma indenização de US$ 50 milhões (R$ 250 milhões) por considerar que um artigo publicado por Heard no jornal "Washington Post" em 2018, em que ela se coloca como uma sobrevivente de violência doméstica, prejudicou sua carreira como artista, mesmo que o nome dele não fosse citado diretamente.
Depp e Heard se conheceram em 2012, durante as gravações do filme "Diário de um Jornalista Bêbado". Os dois começaram a namorar e se casaram em 2015, mas a atriz pediu o divórcio apenas 15 meses depois. Heard acusou Depp de cometer violência doméstica, o que retomou no artigo de 2018, e o ator de "Piratas do Caribe" fez declarações para acusá-la do mesmo. No julgamento atual, a defesa de Depp tentou provar que a atriz chegou a decepar a ponta de um dedo dele com uma garrafa de vodka. Já advogado de Heard destacou o uso abusivo de álcool e drogas do ator e leu mensagens de texto em que Depp dizia que iria fazer sexo e queimar o cadáver de Heard. A batalha judicial, bastante midiática, prosseguirá nos próximos dias.