O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto de outubro para novembro deste ano. Com a alta, o indicador chegou a 111,7 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos e manteve comportamento de incerteza alta.
A alta foi provocada pelo componente da mídia, que é baseado na frequência de notícias com menção à incerteza e que subiu 3,7 pontos de outubro para novembro.
Já o componente da expectativa, construído a partir das previsões dos analistas econômicos para a taxa de câmbio e a taxa Selic 12 meses à frente, caiu 8,4 pontos no período.
De acordo com a pesquisadora da FGV Raíra Marotta, apesar de a equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro se mostrar comprometida com as contas públicas, há incerteza relacionada ao alinhamento do novo Congresso com uma agenda liberal-econômica.