O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro abriu uma investigação contra o presidente da CBF, Rogério Caboclo, acusado de assédio sexual e moral a uma funcionário da entidade. Esse caso está com o procurador do trabalho, Artur de Azambuja Rodrigues. Ele é quem vai determinar as medidas cabíveis para essa investigação. Azambuja Rodrigues é um dos membros da Coordenadoria Regional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho. A violência e o assédio, segundo a convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho, são pratica intoleráveis e que visam, resultam ou podem resultar em danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos para a vitima.
O assédio sexual também é considerado crime pelo código penal brasileiro. Rogério Caboclo está afastado temporariamente da CBF por 30 dias e o conselho de ética da entidade já está investigando a conduta dele, que teria oferecido R$ 12 milhões para a funcionária que fez a denúncia e não ser denunciado. Caboclo, segundo fontes da Jovem Pan, terá dificuldade para voltar ao comando da Confederação Brasileira de Futebol. Nos bastidores, já há movimentações para escolha de um futuro substituto. No entanto, Rogério Caboclo aposta na volta ao comando da CBF em breve.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga