Lançada há cerca de um mês, a música Céu Aberto está fazendo sucesso e o clipe já soma mais de 2,4 milhões de visualizações no YouTube. O cantor Falcão falou dessa parceria com o rapper Hungria Hip Hop e também de como sua música ajudou no tratamento de uma tia com câncer nesta quinta-feira, 29, do quadro “No Caminho Te Explico”, do programa Morning Show, no qual o apresentador Fred Ring e seus convidados conversam e cantam a bordo de um Volvo XC40. No papo, Falcão contou que conheceu Hungria durante uma turnê em que ambos se apresentaram. “A parceria começou com o Hungria deixando de fazer um show para ficar no camarim tomando uma comigo”, comentou o artista. A escolha da música Céu Aberto para coroar essa parceria musical aconteceu quando Hungria foi ao Rio de Janeiro.
“Mostrei algumas versões para ele, mas as duas primeiras eram meio caidinhas. Vi a testa dele suando, aí eu disse: "Ouve essa aqui agora". E ele falou: "Porr*, esse é o Falcão que eu conheço". Essa música faz com que todo mundo entenda rapidamente que o lado da fé e da positividade não podem faltar em nenhum ser humano, seja ele de qualquer religião”, afirmou o cantor. Durante o passeio, Falcão também relembrou o período em que foi vocalista do grupo O Rappa e contou que gravar Minha Alma, um dos maiores sucessos da sua carreira, não foi uma tarefa fácil. “A gente ficou nove horas do estúdio para gravar e nada acontecia, faltava meia hora para o cara fechar o lugar”, lembrou. Com a ajuda de alguns músicos, Falcão modificou o arranjo da canção, eles gravaram e a música estourou em todo o Brasil.
Outro sucesso de Falcão no O Rappa foi a música Anjos, também conhecida como Pra Quem Tem Fé. “Fiquei três dias dentro do estúdio e essa música saiu de tão triste que eu estava por ver minha mãe triste com aquela doença com "c" [câncer]. Liguei para a minha mãe e pedi para ela ouvir a música e quando acabou [a música] minha mãe estava chorando”, contou o rapper, que usou esse trabalho para ajudar a tia. “Amigos me fizeram acreditar que se eu levasse essa música no Hospital Sírio Libanês, eles poderiam abraçar a causa dela. Eu fui na cara e na coragem porque não teria condições nenhuma de pagar o tratamento da minha tia e todo mundo que ouviu ajudou e ajuda até hoje, tanto que ela acabou de colocar a segunda bolsa de colostomia e está viva até hoje”, concluiu Falcão, emocionado.