O Santos sofreu mais uma dura derrota nesta sexta-feira, 16, no Campeonato Paulista. Com uma formação mista, o time de Ariel Holan levou 3 a 0 da Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, e coloca em risco sua vaga nas quartas de final. Os gols saíram ainda no primeiro tempo. Com apenas uma vitória em seis jogos, o Santos soma seis pontos e ocupa o segundo lugar do Grupo D, atrás do Mirassol, com oito e um jogo a menos. A Ponte ocupa o terceiro posto do Grupo B, com sete pontos, três abaixo da segunda colocada Ferroviária. Em meio a uma maratona de 13 jogos em 40 dias, o Santos dá prioridade para a Copa Libertadores. Após superar a disputa preliminar, o time estreará na fase de grupos na terça-feira, 20, contra o Barcelona, em casa. Antes, no domingo, enfrentará a Inter de Limeira, novamente pelo Paulistão.
Diante desta dura sequência de jogos, o Santos entrou em campo com uma formação totalmente alternativa. Jogou com apenas três titulares e Ariel Holan inovou nas laterais, sem contar com jogadores de ofício para as duas posições. O atacante Copete atuou pelo lado esquerdo, enquanto o volante Vinícius Balieiro jogou no direito. O treinador deu folga para João Paulo, Alison, Felipe Jonatan e Soteldo, que nem chegaram a viajar para Campinas. Pará e Marinho começaram no banco de reservas. Mas precisaram entrar quase às pressas no segundo tempo. A formação santista trouxe custos quando a bola rolou.
Aos 8, Moisés disparou pela esquerda e cruzou na área. O goleiro John Victor falhou e entregou nos pés de João Veras, que não perdoou. O gol precoce deu o tom do que seria o primeiro tempo. Mais solta em campo e aproveitando as brechas do Santos, a Ponte controlava o jogo. Aos 26, Niltinho quase ampliou. Na sequência, o time da casa marcou dois gols em apenas dois minutos. Aos 32, mais uma vez aproveitando o lado esquerdo do ataque, a Ponte marcou com João Veras. Aos 34, um lançamento em profundidade encontrou Moisés sem qualquer marcação. Ele entrou na área com facilidade e bateu na saída do goleiro.
O Santos praticamente não atacou no primeiro tempo. Holan então fez três mudanças no intervalo, na tentativa de reorganizar a equipe. Pará assumiu a lateral-direita, Lucas Lourenço reforçou o meio-campo e Marinho substituiu o jovem Ângelo. As mudanças surtiram efeito imediato. Pará fechou a “avenida” da direita e, com o apoio de Marinho, passou a levar perigo no ataque pelo mesmo lado. Em 15 minutos, o Santos já tinha três chances de gol, mais do que em todo o primeiro tempo. Marinho atuava mais recuado para dar fôlego ao meio-campo.
As oportunidades, contudo, apareciam em lances de bola parada, escancarando a falta de entrosamento da formação escolhida por Holan. Do outro lado, a Ponte parecia não fazer muita força para administrar a boa vantagem conquistada no primeiro tempo. O time da casa jogou o segundo tempo recuado, sem arriscar no ataque. Até mesmo os contra-ataques não surgiram e a Ponte pôde faturar uma vitória para ganhar confiança no campeonato.
*Com informações do Estadão Conteúdo