Presidente da Argentina, Alberto Fernández colocou em dúvida a realização da Copa América, que foi adiada em um ano por causa da pandemia e está prevista para acontecer em solo argentino e colombiano, entre junho e julho. Em conversa com a imprensa local, nesta quinta-feira, 15, o mandatário disse que está preocupado com o aumento de casos e mortes provocadas pelo novo coronavírus. Além disso, pediu cautela à Conmebol e as outras autoridades do futebol, temendo o risco de um cenário ainda mais preocupante.
“Não quero frustrar o espetáculo da Copa América, mas quero que sejamos sensatos, muito cuidadosos. Temos algum tempo pela frente para ver como as coisas evoluem”, disse Fernández em declaração a rádios locais. “Temos que agir com muito cuidado. As autoridades esportivas têm que agir com muita atenção porque o que está acontecendo nos times de futebol argentinos é uma amostra do que pode acontecer e muito mais se sairmos para jogar em países onde o problema é maior”, continuou o governante argentino.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), por sua vez, garante a disputa do torneio. Nesta semana, inclusive, a entidade recebeu 50 mil doses da vacina contra a Covid-19, tendo como foco a imunização dos jogadores e demais pessoas envolvidas na Copa América. Os atletas que disputam a Libertadores da América, a Copa Sul-Americana e outros torneios organizados pela confederação também seriam imunizados.