Dez pessoas morreram em um incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo no início da manhã desta sexta-feira (8). Cinco vítimas foram identificadas até as 12h20: eram atletas da base do time. O fogo destruiu parte dos alojamentos do Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio.
"Estamos todos consternados. É a maior tragédia pela qual o clube já passou em 123 anos de história", afirmou Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.
As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam no Rio. A suspeita é que um curto-circuito em um ar-condicionado foi a causa do incêndio.
O Fla-Flu e o jogo Vasco x Resende, válidos pela semifinal da Taça Guanabara neste fim de semana (9 e 10), foram adiados. O governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella decretaram luto oficial de três dias.
Às 9h50, a polícia chegou ao Ninho do Urubu para fazer a perícia. Um inquérito foi instaurado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para apurar as causas do desastre. Uma das hipóteses investigadas é a de que tenha havia um curto-circuito no ar-condicionado.
Por volta das 11h, os primeiro corpos começaram a ser retirados e levados para o Instituto Médico-Legal.
Três adolescentes ficaram feridos, um deles em estado grave, e foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra:
Às 8h40, Jonathan foi levado às pressas para o centro cirúrgico. Ele sofreu queimaduras em cerca de 35% do corpo e será transferido para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.
Os três feridos são de fora do Rio de Janeiro. Funcionários e médicos do clube estiveram na unidade e a expectativa é de poder transferir os meninos assim que a situação for estabilizada.
Por G1