Veja o que se sabe até agora sobre o rompimento das barragens:
o governo de MG, citando informações dos bombeiros, disse que há ao menos 7 mortos. Eles ainda não foram identificados;
foram retiradas 9 pessoas com vida da lama e cerca de 100 pessoas ilhadas foram resgatadas;
O presidente da vale, Fábio Schvartsman diz que os principais atingidos são funcionários da Vale. Eles estavam em horário de almoço, e o refeitório da empresa foi atingido; a empresa informou que havia 427 pessoas no local, e 279 foram resgatadas vivas.
Cerca de 150 pessoas continuam desaparecidas;
A Vale informou que o rompimento ocorreu na barragem 1 da Mina Feijão - que causou o transbordamento de outra barragem, segundo o presidente da empresa, Fábio Schvartsman;
O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, informou que foram 3 barragens rompidas;
A estrutura da barragem 1, utilizada para disposição de rejeitos, foi construída em 1976 e tem volume de 12 milhões de metros cúbicos.
Já a barragem 6 é usada para recirculação de água e contenção de rejeitos em eventos de emergência. Foi construída em 1998, e tem cerca de 1 milhão de metros cúbicos.
A Barragem Menezes II, também na região, tem um volume de aproximadamente 290 mil metros cúbidos e é utilizada para a contenção de sedimentos e clarificação do efluente final.
O volume de rejeitos é menor do que a tragédia de Mariana. Segundo o presidente da Vale, vazaram 12 milhões de metros cúbicos. O Ibama disse à Globonews que, em Mariana, foram 1 milhão de metros cúbicos;
Quase todas as barragens da Vale no Córrego do Feijão era consideradas de baixo risco, mas de dano potencial alto. A informação é do Cadastro Nacional de Barragens da Agência Nacional de Mineração;
Schvartsman disse à Globonews que o vazamento foi de rejeitos de minério de ferro;
Ao menos seis prefeituras emitiram alertas para que população se mantenha longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir. Às 15h50, os rejeitos atingiram o rio;