O deputado federal Glauber Braga, do PSOL do Rio de Janeiro, comunicou sua saída da presidência da Comissão de Legislação Participativa. A decisão foi motivada por um processo de cassação que ele enfrenta no Conselho de Ética, decorrente de um episódio em que empurrou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) em abril deste ano. Braga expressou que, apesar da renúncia, continuará engajado em sua luta política e agradeceu o apoio recebido. Braga também revelou que não irá apresentar testemunhas no processo de cassação, afirmando que já forneceu todas as informações necessárias para que o caso seja julgado. Ele acredita que a situação está pronta para uma decisão imediata. Nos últimos dias, seus apoiadores têm se mobilizado em uma campanha chamada “Fica Glauber”, buscando preservar seu mandato.
O incidente que gerou a controvérsia ocorreu durante uma discussão na Câmara sobre a regulamentação do Uber, onde Braga alegou ter sido provocado antes de empurrar o membro do MBL. O deputado argumenta que a ação contra ele é uma forma de perseguição política, orquestrada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, do PP de Alagoas. A situação de Glauber Braga reflete um momento tenso na política brasileira, onde disputas internas e externas têm gerado um clima de instabilidade.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA