A nova legislatura da Câmara Municipal de São Paulo será composta por 55 vereadores, com uma divisão de 18 representantes da esquerda e 37 da centro-direita. A presença de vereadores eleitos de forma independente pode dificultar a aprovação de projetos do prefeito reeleito, Ricardo Nunes, do MDB, que não contará com o apoio incondicional de todos os parlamentares. O cenário político se mostra desafiador para Nunes em seu segundo mandato, especialmente com a saída de Milton Leite, do União Brasil, que anteriormente liderava a Câmara. A expectativa é de que a nova composição traga um ambiente mais crítico e propenso a debates acalorados, conforme apontado por Rubinho Nunes, que já se distanciou do prefeito.
A vereadora Amanda Vettorazzo, do Movimento Brasil Livre, também destaca a tendência de um aumento no número de vereadores que adotam uma postura mais independente. Essa mudança pode resultar em uma maior visibilidade para as questões que afetam a cidade, uma vez que os parlamentares tendem a priorizar suas opiniões pessoais em vez de seguir rigidamente as diretrizes partidárias. Janaina Paschoal, que já se posicionava contra iniciativas do governo anterior, não acredita que a relação entre a Câmara e o Executivo será harmoniosa. Lucas Pavanato, do PL e o vereador mais votado, se declara “independente” e afirma que sua prioridade será atender às demandas de seus eleitores, mesmo que isso signifique divergir do governo municipal.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA