Mappim

Anielle Franco comemora prisão dos mandantes do assassinato de Marielle: "Dia histórico para a democracia"

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou a prisão dos mandantes do assassinato de sua irmão, a vereadora Marielle Franco, morta em março de 2018.

Por Redação em 24/03/2024 às 12:49:32

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou a prisão dos mandantes do assassinato de sua irmão, a vereadora Marielle Franco, morta em março de 2018. “Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é um dia histórico para a democracia brasileira e um passo importante na busca por justiça no caso de Marielle e Anderson. São mais de 6 anos esperando respostas sobre quem mandou matar Marielle e o por que”, escreveu a ministra no X (antigo Twitter). “Estamos mais perto da Justiça”, acrescentou a ministra, dizendo que neste domingo, que antecede a Páscoa, é dia de celebrar “nossa fé, a luta por justiça, e na liturgia o domingo que antecede a Páscoa sobre recomeços e ressurreição, acordamos com a notícia da operação conjunta da Procuradoria Geral da República, Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal”.

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp

A Polícia Federal realizou neste domingo, 24, a Operação Muder Inc, que resultou na prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, do União Brasil, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Apesar desse alívio de ter nomes que aparecem como o mandante do crime, Anielle reforçou que “é importante não perdermos de vista que até o momento ninguém foi efetivamente responsabilizado por esse crime, entre os apontados como executores e mandantes”, e que “todas as prisões são preventivas e ainda há muita coisa a ser investigada e elucidada, principalmente sobre o esclarecimento das motivações de um crime”, disse.

A ministra parabenizou o empenho da Procuradoria Geral da República, da Polícia Federal, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e do Ministro Alexandre de Moraes do STF para avançar por respostas sobre o caso. “Agora aguardamos o resultado da condução da investigação e a eventual denúncia dos mandantes e de todos os responsáveis pelas obstruções da justiça”, escreveu.