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Defesa de Bolsonaro se diz indignada com operação da PF e classifica apreensão de passaporte como "desnecessária"

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), realizada nesta quinta-feira, 8, que desencadeou na apreensão do passaporte de Bolsonaro e na prisão de alguns de seus aliados.

Por Redação em 08/02/2024 às 21:57:47

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), realizada nesta quinta-feira, 8, que desencadeou na apreensão do passaporte de Bolsonaro e na prisão de alguns de seus aliados. Em comunicado, a defesa se disse indignada com toda essa situação, a qual classificou como “absolutamente desnecessária”, e disse que o ex-presidente jamais compactuou com qualquer “movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”, diz a nota, que também destaca que desde março Bolsonaro vem sendo alvo de repetido procedimentos, que “insistem em uma narrativa divorciada de quaisquer elementos que amparassem as graves suspeitas que repetidamente lhe vem sendo impingidas”. A defesa de Bolsonaro diz que a operação desta quinta “afasta dos requisitos legais e fáticos que visam garantir a ordem pública e o regular andamento da investigação”.

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Como mostrou a reportagem da Jovem Pan, a Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 8, a Operação Tempus Veritatis, que investiga organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Entre os alvos, estão militares, ex-ministros do governo anterior e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o general Augusto Heleno; general Walter Souza Braga Netto; o ex-ministro Anderson Torres; o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, entre outros.