A queda de braço entre a torcida do Palmeiras e a presidente do clube, Leila Pereira, está longe de ter um fim. Nesta semana, a principal organizada do Verdão, Mancha Alviverde, protestou contra a mandatária, antes da reunião do Conselho Deliberativo do time, em frente a sede social do clube. Durante o programa Bate-Pronto, da Jovem Pan News, desta quarta-feira, 11, o jornalista Thiago Asmar, o Pilhado, elogiou a postura da presidente, mas questionou se as falas da empresária nas últimas entrevistas coletivas aumenta a crise, que em sua visão é exagerada. “O Palmeiras realmente está em um ano frustrante. Mas não é ano para tanta crise assim. Sempre falamos que a Leila é corajosa, bate de frente com a organizada, é uma postura que entendemos porque é uma presidente querendo impor moral e fazendo sua gestão. Agora às vezes a Leila não fala demais? Toda coletiva dela arrumando algum deslize dela para gerar mais crise. Será que não interessa a Leila ficar mais na dela? Será que ela não está agravando uma crise que nem deveria existir?”, questionou Pilhado.
Em entrevista coletiva no dia 11 de outubro, ela disparou contra a organizada, que picharam a Crefisa e a FAM, duas de suas empresas. “É inadmissível. Pressão é normal, mas é inadmissível atos de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos no Palmeiras só colaborando com o clube. Quando a Crefisa e a FAM chegaram no Palmeiras, em 2015, um ano anterior o Palmeiras estava quase rebaixado”, disse a mandatária na ocasião. “Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. Esses atos de vandalismo contra uma patrocinadora que só colaborou com o Palmeiras. Na pandemia, enquanto a maioria dos patrocinadores cortaram os patrocínios, a Crefisa e a Fam em nenhum momento suspendeu os pagamentos para o Palmeiras. Por isso que o Palmeiras conseguiu manter o emprego dos nossos trabalhadores intacto”, continuou. O Verdão encara o São Paulo, às 20h, no Allianz Parque, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro.