O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a existência de um acordo para trégua temporária na Faixa de Gaza para permitir a retirada de estrangeiros da região. Egito, Israel e Estados Unidos tinham concordado com o cessar-fogo e a reabertura da fronteira em Rafah.
O Exército de Israel informou nesta segunda-feira, 16, que 199 pessoas foram sequestradas pelo grupo terrorista Hamas no ataque violento de 7 de outubro, segundo um balanço atualizado. O número anterior, divulgado no domingo, citava 155 pessoas.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que o país ativou um plano para retirar moradores de 28 vilarejos próximos à fronteira com o Líbano, ao norte. A decisão foi tomada após hostilidades do Hezbollah. Shtula, um dos vilarejos do norte de Israel, foi alvo de um ataque de mísseis do Hezbollah no domingo, 18.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “atualmente, não há trégua e ajuda humanitária em Gaza em troca da retirada de estrangeiros”. Egito, Israel e EUA tinham chegado a acordo por cessar-fogo e reabertura da fronteira em Rafah, no sul de Gaza.
As reservas de combustível em todos os hospitais da Faixa de Gaza deverão durar apenas mais 24 horas, disse o escritório das Nações Unidas para a coordenação de assuntos humanitários. ‘O desligamento dos geradores de reserva colocaria em risco a vida de milhares de pacientes", afirma a ONU.