O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse que não há intenção de colocar as tropas dos Estados Unidos no país. Segundo o porta-voz, o presidente Joe Biden se certificará de que os Estados Unidos estão protegendo e defendendo os interesses de segurança nacional onde quer que esses interesses estejam, inclusive, especialmente naquela parte do mundo. Mais cedo, o presidente americano reafirmou seu apoio a Israel.
O exército israelense informou que encontrou até agora os corpos de 1.500 integrantes do Hamas. O número de extremistas mortos certamente é maior, uma vez que esta conta não inclui os ataques à Faixa de Gaza, onde o grupo Hamas está. O porta-voz militar Richard Hecht diz que as forças de segurança estão tentando restaurar o controle da fronteira com Gaza.
No quarto dia de conflito entre Israel e Hamas, milhares de pessoas do mundo saíram às ruas para protestar. As principais cidades se dividiram em gritos pró-Israel e pró-Palestina. Nos Estados Unidos, durante a noite desta segunda-feira, a Casa Branca foi iluminada com as cores da bandeira de Israel. Na cidade de Nova York, uma multidão fez vigília em frente a uma sinagoga, em homenagem aos israelenses que morreram nos ataques. Em Paris, a Torre Eiffel e a Assembleia Nacional da França homenagearam Israel com projeções na fachada.
O presidente da Ucrânia acusou a Rússia de apoiar o grupo Hamas. Volodymyr Zelensky disse que estar convencido de que a Rússia esteve de alguma forma por trás das operações desencadeadas pelo Hamas contra Israel. Em entrevista à TV pública francesa, Zelensky disse que não é a primeira vez que Moscou atua desta forma: já havia o feito na Síria, na Ucrânia e na Crimeia, segundo ele, para desestabilizar a ordem mundial.