A defesa de Daniel Alves apontou queda significativa de renda para negar o risco de fuga do jogador. Nesta sexta-feira, 3, vai completar duas semanas que o atleta está preso na Espanha. A argumentação está no recurso apresentado a Justiça de Barcelona. De acordo com os advogados, a perda de recursos de Daniel Alves está ligada a suspensão ou encerramento de contratos de patrocínio em razão da denúncia de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O El Periódico, jornal da Catalunha, disse que a defesa do jogador tenta, com a argumentação, derrubar uma das justificativas apresentadas para a prisão preventiva. Segundo o auto de prisão, o jogador, devido ao dinheiro que tem, poderia deixar a Espanha e viver em qualquer outro país do mundo. Em relação a vida financeira de Daniel Alves, ele não conta mais com o salário de 300 mil euros mensais (R$ 1,65 milhão) recebidos junto ao Pumas. No dia da prisão do jogador, em 20 de janeiro, o clube mexicano rompeu o contrato com o atleta. Patrocinadores também cortaram acordos com o atleta.