O ator americano Ezra Miller foi declarado culpado nesta sexta-feira, 13, por invasão de propriedade em um caso de roubo após ter aceitado um acordo judicial para evitar a prisão. O ator de “Flash” compareceu a um tribunal de Bennington, no estado de Vermont, nos Estados Unidos, no qual duas acusações criminais foram retiradas com a condição de que não violasse a liberdade condicional de um ano, segundo informou a imprensa local. Em 2022, Miller foi acusado de ter entrado na casa de um de seus vizinhos em Stamford (Vermont), quando este estava fora, e de ter roubado algumas garrafas de bebida. A denúncia de invasão domiciliar ocorreu depois que a polícia revisou as câmeras de segurança, conversou com testemunhas do evento e apontou Miller como o responsável, embora o ator tenha se declarado inocente em outubro do ano passado. Agora, após aceitar o acordo, o ator terá que pagar multa de US$ 500 (R$ 2.548) e cumprir um ano de liberdade condicional, além de ter que respeitar 41 condições, como não beber e passar por testes aleatórios de drogas e tratamento de saúde mental. Em agosto de 2022, Miller se desculpou publicamente por seu comportamento e reconheceu ter problemas de saúde complexos. O ator também declarou que havia acabado de iniciar um tratamento contínuo para melhorar sua condição mental.
Antes dessa declaração, o intérprete do herói da DC Comics havia se envolvido em várias denúncias de abusos e maus-tratos. O ator ganhou as manchetes por causas alheias ao trabalho pela primeira vez em abril de 2020, quando foi divulgado um vídeo que o mostra agarrando o pescoço e derrubando no chão uma fã que se aproximou para dançar com ele em um bar em Reykjavík. Além disso, a mãe de uma menor de idade o acusou de manipular e manter a filha em sua casa e outra mulher de Massachusetts acusou o ator de ter agido de forma inadequada com o filho de 12 anos. Todas essas denúncias têm sido um problema para a Warner, que tem pendente o lançamento, inicialmente para 23 de junho de 2023, do filme “The Flash”, estrelado por Miller.
*COm informações da EFE