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Mauro Cezar diz que derrota da Argentina diante da Arábia Saudita "serve de alerta" para o Brasil 

Por Redação em 22/11/2022 às 11:55:02

Mauro Cezar Pereira, comentarista do Grupo Jovem Pan, analisou a derrota da Argentina para a Arábia Saudita, ocorrida nesta terça-feira, 22, no Lusail Stadium, pela rodada inaugural da Copa do Mundo. No entendimento do jornalista, os saudistas foram responsáveis pela “melhor exibição coletiva” do torneio, que está sendo disputado no Catar. Os “hermanos”, no entanto, foram “desorganizados”. “Vimos a melhor exibição coletiva e tática na Copa do Mundo. A Arábia Saudita fez história. Normalmente, a equipe mais fraca se defende marcando na própria área, se protegendo muito próxima do próprio gol. Os sauditas não fizeram isso. Eles marcaram no meio-campo, deixaram os argentinos em impedimento. Foram sete no primeiro tempo. Eles fizeram um jogo muito arrojado, corajoso. Quando saíram para o jogo, viraram rapidamente. Scaloni até fez alterações, mas foi um time muito desorganizado, sem criar situações claras de gol. Foi uma atuação sofrível dos argentinos”, comentou.

Para Mauro Cezar, a derrota da Argentina pode “servir de exemplo” para a seleção brasileira, que estreia na próxima quinta-feira, 24, diante da Sérvia. Segundo o comentarista da JP, a equipe de Lionel Scaloni sofreu com um adversário de outra “escola”, algo parecido com o que Tite vai enfrentar diante dos sérvios – no ciclo para a Copa do Catar, a Amarelinha enfrentou apenas a República Tcheca como adversário europeu. “A Argentina é obrigada a vencer os próximos jogos. Não tem nada perdido. Isso já aconteceu muitas vezes em Copas do Mundo. Um time que perde na primeira partida, mas depois ganha o título depois. Agora, sem dúvidas, é um choque muito grande. Serve de alerta para a seleção brasileira. O primeiro contato dos argentinos em um jogo oficial após muito tempo, com outra escola, o resultado foi esse. O Brasil vai enfrentar um time muito melhor, que é a Sérvia. Ainda assim, serve de exemplo. Quando sai da América do Sul, participa de um jogo oficial e enfrenta equipes de outras escolas, a situação é outra. E pode ser sempre muito mais difícil!“, finalizou.