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Cirurgia de Bolsonaro é bem-sucedida; médicos implantaram tela para correção de hérnia, diz boletim

Cirurgia para correção de uma hérnia durou cinco horas no Hospital Vila Nova Star, em SP. Cirurgia de Jair Bolsonaro termina após cinco horas de duraçãoA [...]

Por Redação em 08/09/2019 às 18:18:54


Cirurgia para correção de uma hérnia durou cinco horas no Hospital Vila Nova Star, em SP. Cirurgia de Jair Bolsonaro termina após cinco horas de duração

A cirurgia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi bem-sucedida, segundo o boletim médico divulgado na tarde deste domingo pela equipe médica do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. De acordo com o boletim, foi implantada uma tela de reforço para a correção da hérnia que se formou no abdome de Bolsonaro.

Esta foi a quarta cirurgia à qual Bolsonaro se submete desde a facada sofrida por ele durante a campanha eleitoral de 2018.

A cirurgia, que durou quase cinco horas, foi comandada pelo médico Antônio Luiz Macedo, que atendeu o presidente após o atentado ocorrido há quase um ano. Macedo chegou ao hospital às 6h45 deste domingo. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a cirurgia começou às 7h35 e terminou às 12h40. A previsão inicial dos médicos era de três horas de cirurgia.

Bolsonaro será acompanhado diariamente pela equipe médica. "Não devemos fazer novos exames de imagem", disse Macedo em entrevista coletiva após a cirurgia. "Mexeu muito com o intestino que estava fortemente aderido à parede abdominal."

O médico explicou que a facada desenvolveu no abdome uma perinonite que infectou muito a parede abdominal, o que necessitou a cirurgia para a correção da hérnia. "Colocamos uma tela para auxiliar o reforço do tecido", disse o médico.

Boletim médico de Jair Bolsonaro neste domingo (8)

Divulgação

Veja o boletim médico

"O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, foi submetido a cirurgia de correção de hérnia incisional, hoje, 8 de setembro, às 7h35, com término às 12h40, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O procedimento foi bem-sucedido, realizado pelo cirurgião-chefe Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo e sua equipe. A técnica utilizada foi a Herniorrafia Incisional com implantação de tela. O paciente fará sua recuperação no apartamento e apresenta quadro clínico estável. Por orientação médica, estará com visitas restritas nesse momento.

Direção médica responsável:

Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe

Dr. Leandro Echenique – Clínico

Dr. Antônio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star"

Entenda a cirurgia

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), e o senador Flávio Bolsonaro (PSL), filhos do presidente, também chegaram ao hospital pela manhã. O presidente é acompanhado ainda pela primeira-dama Michelle e do outro filho, Carlos Bolsonaro.

Na noite deste sábado (7), Bolsonaro passou por uma tomografia e se submeteu a um jejum de oito horas.

Bolsonaro ficará cinco dias afastado da Presidência. Neste período, o vice-presidente General Hamilton Mourão assumirá o cargo. Segundo o porta-voz do Planalto, Otávio Rego Barros, Bolsonaro deverá despachar do hospital após esses cinco dias. O hospital montou um escritório para ele trabalhar. Ele deverá usar uma cinta abdominal para ajudar na cicatrização.

Antes da cirurgia, o hospital informou que o médico elogiou a saúde de Bolsonaro, e acrescentou que a hérnia incisional estava localizada na parede abdominal, perto da cicatriz da facada, do lado direito, onde foram realizadas três laparotomias (aberturas na barriga).

Cirurgias anteriores

O presidente foi esfaqueado em 6 de setembro do ano passado, em Juiz de Fora, durante a campanha eleitoral para a Presidência. De lá para cá, passou por três cirurgias. O autor do atentado foi internado por tempo indeterminado em um manicômio judicial.

A primeira cirurgia após a facada aconteceu no mesmo dia do atentado, em um hospital de Juiz de Fora. Cinco cirurgiões e dois anestesistas participaram da intervenção. Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue, e teve implantada uma bolsa de colostomia.

Dias depois, em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, onde os médicos reabriram o corte da primeira cirurgia e encontraram a obstrução em uma alça do intestino delgado, que fica na parte esquerda do abdômen.

Em janeiro de 2019, o presidente voltou ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, para fazer a retirada da bolsa de colostomia e o ligamento do intestino.

Fonte: G1

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