O programa Mulheres Positivas desta semana recebeu a ex-BBB Sarah Andrade. Em conversa com a apresentadora Fabi Saad, ela deu dicas para sobreviver ao confinamento do reality show. “No começo, era muito eu e o Gil. O pessoal não se aproximava muito da gente. Quando começa você a virar a média de um grupo, dá ruim, você começa a se levar pela opinião dos outros. Você se influencia, não tem como não se influenciar. É impossível, o ser humano é assim, ainda mais lá, que não tem distração, não tem internet para poder pesquisar, ler um livro e distrair”, contou. Andrade conta que, após o “Big Brother Brasil”, passou a enxergar a si mesma como um produto dentro do marketing. “O mais legal é que eu fui de CLT para virar o produto, de influenciadora. Agora sou a dona do negócio e tenho a visão distribuída, isso me ajuda muito no dia a dia. Ajuda muito você ter passado por cada ladinho daquilo ali. Quando você vira o dono do negócio, não é nada fácil. Para o meu crescimento pessoal e profissional, foi enorme.”
Conhecida por se infiltrar na conversa de grupos adversários no início do Big Brother Brasil 2021, Sarah afirmou que desde a infância foi incentivada pela mãe a ser estrategista e focada em seus objetivos. “Olha, isso foi sempre. Foi mamãe que me ensinou lá atrás que eu tinha que ser muito observadora, muito estrategista. Acho que levei isso bem ao pé da letra mesmo, sempre fui bastante, desde criança. Como eu me comportava Sempre me importei muito com isso. Eu achava que podia me levar muito mais longe se eu prestasse atenção em coisinhas ao meu redor”, disse. “Sempre li muitos livros para aprender a me comportar, aprender a me portar, me preocupava bastante aonde eu ia estar um dia na vida. Apesar de eu ser filha única, minha mãe nunca foi de me mimar muito. Corri muito atrás desde sempre. Tentei ser modelo durante um tempo, mas sempre fazendo muito evento. Desde sempre naquela correria. Entrei na faculdade com 16 anos, sempre tive muito o foco de ser alguém.”
Antes de se tornar famosa, Sarah Andrade sonhava em ser CEO de uma grande empresa. Ela deu detalhes sobre a sua carreira como profissional de marketing em uma multinacional, as dificuldades de ser mulher no ramo e as vivências como mestranda nos Estados Unidos. “Fui para lá [Estados Unidos], voltei para o Brasil e terminei o último semestre da faculdade. Finalmente entrei numa primeira multinacional, tinha 21 anos de idade. Era o sonho que eu tinha, ralei horrores. Trabalhava com eventos na época e, por ser mulher, às vezes era complicado. Área noturna, você negocia com muito homem, pessoas de todos os tipos, era bem difícil, mas foi uma baita de uma escola”, detalhou. “Era uma empresa do ramo de cigarros, só tinha homem, era complicado de negociar e mostrar a força. Saí dessa empresa para fazer o mestrado fora do Brasil. Como eu queria chegar no topo da carreira, queria ter o mestrado.”
Como série, Sarah Andrade indicou a premiada “Mad Men”: “Diz muito sobre a minha carreira. Muito legal para quem gosta de marketing e publicidade”, contou. Como mulher positiva, a ex-BBB afirmou se inspirar na carreira da empresária Luiza Trajano. Como livro, ela indicou “Pai Rico, Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki. O best-seller fala sobre finanças pessoais. “Leva um "mix" muito bom da vida pessoal, de educar as pessoas ao redor”, concluiu a sister.