Um relato de uma "experiência" no Hospital Municipal de Itamaraju - BA, em 13/03/2021
Este texto, em diversas pessoas do singular e plural, se refere a uma experiência no Hospital Municipal de Itamaraju – BA, conhecido também como "Hospital Geral", em 13/03/2021, das 19h55min às 21h20min.
Há 18 anos, eu, autor desta coluna, e a minha esposa não usamos o SUS, mas no sábado, em treze de março, ela necessitou desse serviço, pois uma alergia (numa parte do rosto) e uma irritação ocular (por causa de uma cola) se agravaram. Quando eu estava no hospital, pensei em relatar a nossa experiência também para expor como está o atendimento público de saúde em Itamaraju.
Chegamos às 19h55min. O atendimento na recepção foi rápido. A atendente foi educada. Esperamos ser atendidos pela triagem sob responsabilidade da enfermeira, Otávia, que se mostrou solicita.
Houve uma senhora que estava com crise de choro em função de algum ocorrido com um parente... A profissional a tranquilizou. Depois disso, a paciente ficou um pouco melhor. Esse fato mostrou um "atendimento humanizado" da enfermeira.
As pessoas, por conta própria, se sentavam distantes "uma das outras", exceto no caso de famílias ou pacientes que se conheciam previamente. Todas estavam com máscaras.
O espaço estava sempre limpo. Havia álcool á disposição. Num certo momento houve sangue na recepção. Uma funcionária limpou, usando desinfetante.
Existe, à direita, um espaço específico para pacientes com COVID-19. No corredor, à esquerda, foi percebido que não havia reforma do local há um tempo...
Depois que a minha esposa foi atendida pela enfermeira, esperou ser ouvida pelo médico plantonista, que se mostrou eficiente, mas uma critica é feita. Ele chamava cada paciente sentado dentro de sua sala a uma distância onde não se ouvia bem. Esse fato demonstra uma realidade que não é especifica de Itamaraju: a maioria dos médicos não possui "humanização" no atendimento, como tem na enfermagem e em outras áreas de saúde.
O correto seria o médico se levantar, desde quando não apresentava problemas de locomoção; ir à porta; chamar cada paciente e perceber quem ouviu ou não. Essa sugestão também provoca um melhor acolhimento. Ou também, o plantonista poderia ficar sentado, se o local em que estava posicionado fosse próximo aos usuários que estavam esperando.
Portanto, saímos às 21h20min, e de forma geral, foi um bom atendimento, exceto por parte do médico, que se mostrou "frio" na abordagem com os pacientes, mas se observa, aqui, a eficiência desse profissional em sua função.
Por André Luiz Alves de Souza
Psicanalista desde 2009, Itamaraju-BA e Salvador, atuando também na Policlínica de Itamaraju, Monte Sinai e Fisioderm. Atualmente, atendo online. Whatsapp: (73) 99973.6482 ou www.atendimentopsicanalise.webnode.com
25 anos como professor dos ensinos fundamental II, médio (Salvador e Itamaraju-BA) e superior (Itamaraju, Teixeira de Freitas e Caravelas).
02 anos como Coordenador de Educação do MST-Bahia (1997 a 1999).
03 anos como desenhista projetista, atuando na CONCRETA e CONCREMAT, Salvador – BA.
Graduação em Licenciatura em Filosofia: Universidade Católica do Salvador (UCSal). Período: 1989 a 1992
Graduação em Bacharelado em Filosofia – Universidade Católica do Salvador (3 matérias trancadas)
Pós Graduação em Psicopedagogia: Vale do Cricaré.
Formação em Psicanálise: Escola Superior de Psicanálise (ESPO) – Vila Velha – ES. Período: 19/10/07 a 06/11/09
Cursando Psicologia na Faculdade Pitágoras. Período: 2018 a 2023
Cursando Licenciatura em Matemática na UNEAD.
CURSOS DE EXTENSÃO
Gestão e Políticas de Saúde: Pitagoras - 120h. (2020)
Ética para Profissionais da Saúde: Pitagoras - 120h. (2020)
Matemática Financeira para Análise de Riscos: Pitagoras - 120h. (2020)
Políticas de Atenção Básica em Saúde: Pitagoras - 180h. (2020)
Pscologia Aplicada ao Direito Penal : Pitagoras - 120h. (2020)
Críticas, sugestões de temas, títulos e assuntos: [email protected]
https://www.instagram.com/andre.psicanalista.professor
Fonte da primeira imagem:
